Existe algo de relacionamento dentro de um projeto, pois sua velocidade de desenvolvimento está diretamente ligada ao grau de envolvimento de seus participantes. Por mais convincente e sedutora que seja uma proposta ele vai depender da práxis, do quanto eu realmente estive disposto a mergulhar no projeto. E por mais que uma boa metodologia, planejamento, até mesmo o erro ou percalços, são elementos essenciais ao desenvolvimento de boas idéias.
Assim como um relacionamento um projeto não é o seu final, mas o decorrer de um processo.
Porém, assim como num relacionamento, adoramos nos apaixonar. Mas temos problemas em mantê-los funcionando. Meus projetos começam com idéias belíssimas, como um primeiro encontro, que ao mesmo tempo me assustam desenvolver. É o medo de amar, de desmistificar a idéia maravilhosa. Porém é não superá-lo significa matar a oportunidade de desenvolver a idéia e torná-la ainda mais bela.
Trazer um projeto para o mundo real, com seus erros, limitações e acertos também passa pela superação do medo de amar.
Renato,
Gostei da sua comparação. Precisamos mesmo de coragem para desmistificar as ideias, as pessoas amadas e nós mesmos. Acho que muito do que sofremos em vários âmbitos de nossas vidas vem desse medo. Mas, não quero desvirtuar o seu blog com minhas “ideias” de manual de auto-ajuda de bolso. Até a próxima. 🙂
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Pelo contrário Anamaria, fico feliz em saber que a divagação fez sentido. O engraçado é que outro colega meu que estudou metodologias de projeto disse que é comum se pensar na própria vida quando se estuda o assunto.
Afinal a vida é cheia de projetos não? Uma das coisas que nos torna humanos e a capacidade de ir além da simples reação, a capacidade de planejar, se arriscar e elaborar em cima do que sentimos.
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